Apresentação

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Fotografia: Hortência Santana, bolsista Arte e Cultura do MRA

O Museu Regional de Feira de Santana, agora denominado de Museu Regional de Arte (MRA), foi fundado em 1967 por iniciativa de Assis Chateaubriand, à época embaixador do Brasil em Londres. As obras adquiridas e doadas para formação deste acervo detêm significativa importância, com destaque para trinta obras de renomados artistas ingleses, bem como de ícones do modernismo brasileiro como Vicente Rego Monteiro e Di Cavalcanti. Composições que, individualmente ou em conjunto, possibilitam aos visitantes profícuas leituras sobre a História da Arte e as formas de compreender o mundo em toda a sua complexidade e beleza. Em 20 de agosto de 1985 a instituição foi incorporada à Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e ocupa a parte histórica do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA)[1].

De uma maneira geral, os museus se caracterizam por uma multiplicidade de usos e funções, não sendo diferente com o MRA que ao realizar importantes exposições, tanto com seu acervo quanto com artistas de consagrada atuação, insere a cidade de Feira de Santana no circuito cultural das artes em nosso Estado. O espaço é referendado pelas possibilidades de fruição estética e deleite seletivo das Belas Artes, que possibilitam a comunidade um leque variado de vivências e aprendizagens patrimoniais, procurando atuar de forma protagonista para a preservação do patrimônio cultural feirense.

A instituição presta-se inclusive, a apoiar pesquisas acadêmicas com caráter histórico, artístico e regional (de graduação e pós-graduação); além de desenvolver projetos de extensão com a participação de discentes das universidades (UEFS – Bolsa Arte e Cultura) e (UFRB – Estágio curricular) contribuindo assim, para o fortalecimento das noções de autenticidade, originalidade e democratização dos modos de pensar a sociedade através das artes e do patrimônio.

O trabalho de cunho educativo é considerado um dos pontos prioritários, tendo em vista que para a UEFS o acesso à cultura se remete em elemento essencial à formação identitária das novas gerações. O acervo de artes visuais, conta com peças de arte modernista brasileira (participantes da Semana de 22), de arte Nipo-brasileira, de arte Nainf, da singular coleção de artistas modernos ingleses, além de trabalhos contemporâneos de renomados artistas brasileiros, baianos e feirenses em pinturas, esculturas e tapeçarias, totalizando 300 peças catalogadas.

[1] Localizado à Rua Conselheiro Franco 66, Centro, endereço onde funcionava a Faculdade de Educação de Feira de Santana, instituição que deu origem à UEFS.