Intercâmbios institucionais: transitos do Sertão ao Recôncavo

Exposição CACHOEIRA MRA
Nosso banner horizontal para divulgação local da exposição TRANSITANDO DO SERTÃO AO RECÔNCAVO. Ele evoca as formas geométricas propostas pela Imperial Ponte Dom Pedro II, nos permitindo ver horizontes brancos e partes da peça O FLAGELO DE LUCAS DA FEIRA de Carlo Barbosa.

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Dando continuidade às conexões culturais e institucionais estabelecidas entre o Museu Regional de Arte (MRA) e a Fundação Hansen Bahia (FHB), a exposição Transitando do Sertão ao Recôncavo: a estética do acervo MRA/CUCA/UEFS em pauta na Fundação Hansen Bahia leva uma constelação de estrelas do MRA a outros olhares que estão para além dos limites da Princesa do Sertão.  Essa exposição é fruto da supracitada parceria que, outrora, firmou  a exposição Exposição Hansen Bahia Vida e Obra, no ano de 2016, entre os meses de maio a  setembro.

Localizada à Rua Treze de Maio, na cidade de Cachoeira, FHB comportou uma linda noite de abertura de exposição. A vernissage ocorreu na noite da  última quarta-feira, 19 de abril de 2017. A abertura da exposição contou com falas do Secretário de Cultura e Turismo do Município de Cachoeira José Luiz Anunciação Bernardo, do Coordenador Executivo da FHB Elias Gomes de Souza , do Gerente Técnico da FHB Jomar Lima , do Diretor do MRA Cristiano Silva Cardoso e do Assessor de Cultura do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) Dênio José de Cerqueira, estiveram, ainda,  o historiador Aldo José Morais e a administradora do CUCA Valéria da Silva Oliveira Oliveira.

A noite ficou, ainda, mais charmosa com a apresentação do grupo B².W. que se define enquanto um grupo de dança de Hip Hop da cidade de Cachoeira, composto por jovens que possuem o interesse pela dança e que através da expressão corporal visam comunicar-se. Cheios de poder, ritmo e vibrações musicais, o grupo energizou o ambiente, dançando temas musicais que, para citar alguns, passeava pelo pop da cantora norte americana Rihanna, com a música Man Down.

A exposição traz à luz obras de artistas baianos que compõem o acervo do MRA. A custura museológica, emerge um transe, trouxe Hansen para receber outros monstros sagrados das artes visuais na Bahia e, dessa forma, o próprio Hansen estava exposto com uma xilogravura de 1970. Dentre os visitantes estiveram Maria Nazaré e Jorge Galeano que esteve em exposição no MRA em 2016, a artista Graça Ramos com acervo atualmente em exposição no MRA, Carlo Barbosa que nomeia a Galeria do CUCA, Gil Mário que é o autor do Selo Comemorativo dos 50 anos do MRA. Mas, não somente esses. Nomes como Rosalice, Maristela Ribeiro, Leonel Mattos, Juracy Dórea, Carybé, Calasans Neto, Pedro Roberto e muitos outros.

 

Mereceu especial destaque a obra O FLAGELO DE LUCAS DA FEIRA. Magnífica e pomposa obra de Carlo Barbosa, tem dimensões de 240 x 150 cm com técnica acrílica sobre tela. Pauta uma composição que materializa a preservação de reminiscências históricas da cidade. A peça que já foi exposta no Paço Municipal hoje está sob os cuidados do MRA (Museu Regional de Arte) e faz referência à memória de um personagem social de Feira de Santana que simboliza, entre outras coisas, insurgência à opressão racial, numa inquietação que não nasce da individualidade, mas sim, de um sentido coletivo e social.

 

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A mostra comemorativa dos 50 anos do MRA realizada em parceria com a FHB.

Até 01 de julho de 2017.

Rua Treze de Maio, Cachoeira.
Highlights info row image (75) 3425-1453

Highlights info row imageSeg a sex; 09:00 às 17:00

 

 

Edição final: Wíllivan do Carmo Santos

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